quinta-feira, 23 de agosto de 2007

E agora, José?

Ele acorda todos os dias na mesma hora, levanta do mesmo jeito, vai para o banheiro, toma um banho e veste a mesma roupa do dia anterior. Toma o café e vai para o ponto onde sempre pega o ônibus. Parte para a empresa onde trabalha, parte para o mesmo trabalho, para as mesmas pessoas, o mesmo almoço e as mesmas idéias.


Mas ele não reclama, José é feliz assim. Não tem nada pra se preocupar – seu maior problema era a televisão mal sintonizada. Não tem mulher, filhos ou parentes por perto. Ele prefere assim, essas pessoas poderiam fazê-lo perder os seus horários e quebrar a sua rotina. O feliz José tinha a vida feita, literalmente.


Um dia, porém, José viu alguém. José viu alguém e parou. Parou no meio da rua. Ele não conseguia nem sequer se mover. Pobre José, não sabia o que fazer diante de algo novo. Era tudo tão... tão diferente. José pensava, pensava, pensava. Ele só queria fazer alguma coisa, qualquer coisa que chamasse a atenção, qualquer coisa que o fizesse voltar a si.


E, enquanto José tentava, o sinal abriu e todos ouviram o alto barulho de uma freada, seguido de uma colisão..



Boa noite, José.

3 comentários:

Anônimo disse...

pobre José...
;***

Unknown disse...

omeee do céu :O
mas ki azar!

:*

Anônimo disse...

Luizz
show de bola..
mããs, pobre José?
:p


assim óhh..
axei mt criativo o textoo. d boaa homee
UHAUshuaHUShuAUShaS


vlw a iniciativa d vcss
(y)
ja vo favorita aqui..
ai vejo mais vess óóqueii
;)

BjO