quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Dowlnoad it, dude!

Apesar de estar um pouco atrasado, ainda há tempo para plagiar a idéia do Medina, escritor da coluna/blog Instante Posterior e ex-los hermanos. Pretendo escrever sobre o CD da banda britânica Radiohead, In rainbows, disponibilizado para donwload na internet, sob um preço livre, onde quem desejasse baixá-lo ofertaria o valor que julgasse pertinente.


“Uma nova etapa no negócio da música pode ter início nesta quarta-feira (10): é o dia em que o Radiohead, nome de peso do pop, com milhões de cópias vendidas na carreira e ainda relevante para outros tantos milhões de pessoas, começa a disponibilizar seu trabalho pela internet ao preço que o fã ou qualquer interessado decidir. A quem se mostra descrente, o site oficial do Radiohead insiste: ‘Não, de verdade, [o preço] cabe a você’.”

Fonte: G1 ~ 10/10/2007


De fato, parece que a musica está firmando uma nova era, que já vem se tornando cada vez mais forte há alguns anos. A internet tem se tornando a melhor forma de divulgação de bandas, álbuns, shows... enfim, do cenário musical como um todo.


Mesmo antes do in rainbows, a divulgação on-line de bandas independentes já vinha ocorrendo em gigantes proporções. Sites como o myspace, tramavirtual e purevolume se expandem diariamente e criam oportunidade para pequenas e até mesmo grandes bandas, sejam reconhecidas pelo público. Além de musicas para download, as rádios virtuais ou sites que possibilitam ao usuário ouvir as musicas on-line, sem pagar, mas sem poder baixá-las, também aumenta vertiginosamente, levando a musica ao dia-a-dia das pessoas.


Exemplo claro disso é a banda Cansei de Ser Sexy, percussora desse movimento no cenário nacional, que atingiu sucesso internacional, mesmo disponibilizando todo o seu trabalho para download no trama virtual, que lançou os discos Cansei de ser sexy e CSS Suxxx.


Mas, voltando ao in rainbows, a noticia citada abaixo é prova clara de que é possível conciliar a internet com os interesses dos artistas, atenuando, inclusive, a pirataria.


“O mais recente disco do Radiohead, "In rainbows", alcançou o topo da parada britânica após ter sido finalmente lançado em CD no último dia 1º - três meses depois de ser disponibilizado na internet em um sistema ‘pague o quanto quiser’.”

Fonte: G1 ~ 07/01/2008


Esse é , sem dúvida, um importantíssimo marco dessa nova era, pois mostra que, mesmo com os downloads e com a pirataria, bandas de qualidade tendem a ser recompensadas, pois os verdadeiros fãs não esquecem em momento nenhum o verdadeiro valor dos acordes adquiridos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Grande Irmão?

O programa acabou de começar e já não agüento mais todas aquelas vinhetas que surgem o tempo todo na programação da globo e os comentários que eclodem por todas as emissoras e horários.


Se fosse outro programa, talvez minha crítica não seria tão severa, mas é insuportável a idéia que todo esse alvoroço ocorre em virtude de um programa de níveis cultos e intelectuais tão elevados quando o Big Brother Brasil.


Fonte de renda para a emissora que o transmite e de alienação para as pessoas que o assistem, o BBB, sob a minha perspectiva de análise, não vale nem sequer meia vinheta. Talvez, se os confinados possuíssem um Q.I. tão louvável quando sua forma física e estética, valor mais apreciado por grande parte das pessoas que assistem, o programa poderia de fato ser um pouco melhor, mais útil às pessoas.


O grande dilema é: o que leva tantas pessoas a assistir um programa desse nível? Acredito que sejam vários os motivos, que variam de pessoa para pessoa.


Algumas assistem por acharem que, por estar tão presente na mídia, não podem se excluir do grande grupo dos que assistem e debatem os assuntos polêmicos criados e manipulados – preestabelecidos? - pela globo.


Também há quem assiste para se manter interado acerca de assuntos importantíssimos para a manutenção da vida, como as cores da próxima estação ou a opinião de um BBB, que virá a ser opinião geral assim que ele sair da casa e conquistar seus quinze minutos- ou até menos - de fama.


Outros, em casos mais graves, até mesmo são capazes de utilizar o programa como válvula de escape para os seus próprios problemas, afinal, controlar uma vida vigiada 24h por dia por câmeras é mais fácil manter a sua própria instável e árdua vidinha.


Claro que há quem assista por sobra de tempo e falta de ter o que fazer, mas me parece desnecessário comentar esse caso. Abstenho-me a dizer que bons livros são bem mais produtivos que programas desse nível.


Me recordo de um post que li em um blog, que fazia um cálculo das cifras absurdas que a emissora arrecadava a cada paredão, com as “nossas” milhões de sms’s e ligações.


Francamente, é esse o tipo de programa que 'nós' queremos manter na nossa televisão brasileira?


Grande Irmão? Faz-me-rir..

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

ha ha ha

Scaneado da revista ISTOE de 23/12/2007.

Porque se for comentar, é melhor nem comentar..

P.S: Pra ler melhor, clique na imagem.